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sábado, 25 de outubro de 2014

God Help That Girl: o filme mais hispter do ano?

sábado, 25 de outubro de 2014

Logo depois de uma sessão de "God Help That Girl" no Festival do Rio, li um tuite que me marcou, o filme é muito hispter até para os hispters. Além do visual vintage-moderninho-tom de sépia (que em partes do filme é tão descarado que chega a parecer um vídeo do instagram), o filme é dirigido por Stuart Murdoch, líder do Belle & Sebastian. Quer mais cinema alternativo digno de Sundance? Olha os créditos.



"God Help That Girl" é a continuação do projeto de mesmo nome de Murdoch, um grupo iniciado em 2004 e apenas com vozes femininas (e com músicas sobre girl talk), e é isso que é possível ver no longa. Nele, temos a protagonista Eve (Emily Browning), internada em um hospital, que tem na música uma válvula de escape para os problemas. Ao deixar o local, ela explora as ruas de Glasgow, na Escócia, em busca de um lugar no mundo. Ela, então, conhece James (Olly Alexander), um jovem musico desajustado que não se importa em fazer sucesso, buscando apenas fazer música. A avoada Cassie (Hannah Murray) se junta a eles na formação de uma banda bastante inusitada, mas muito interessante. 

O filme não é profundo (e nem tinha porque ser) e não tem uma história densa. São incríveis quase duas horas vendo Emily Browning sendo a desajustada - sem ser irritante como Zooey Deschanel - e com uma música mais legal que a outra. A ideia é focar nas dancinhas, embarcar na história e abraçar seu lado hipster.

 

O longa, um musical alternativo bem ao estilo do idolatrado "Apenas Uma Vez" passeia por diversas canções com a leveza de quem não quer ser levado a sério - mesmo tratando de assuntos sérios. Além das músicas cantadas pelo elenco, a trilha sonora ainda é recheada de músicas de Belle & Sebastian, uma caça ao tesouro sobre o que é da banda e o que faz parte do projeto de "God Help That Girl".

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